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Performance dos fundos – Resumos de julho

10 AGO 2021

Imagem Performance dos fundos – Resumos de julho

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Fundos Multimercados

Um mês de muita turbulência, entenda o porquê.

Vemos que a turbulência nos mercados no mês de julho se deve, principalmente, às movimentações da taxa de juros nos Estados Unidos, pois elas são o principal ativo do mercado global e de todos os outros, de certa maneira, são precificados por essa taxa, gerando bastante volatilidade no mercado de moedas, commodities e ações.

Acreditamos que os 4 principais fatores influenciaram essa movimentação na taxa de juros:

1- A variante Delta: o mercado ainda reflete a dúvida quanto a eficácia das vacinas contra essa nova variante;

2- Excesso de liquidez do mercado, provido tanto pelo Fed, quanto pelo Tesouro norte-americano, gerando poder de compra para os bonds;

3- Medo da China que fez várias interferências no setores de tecnologia, educação e imobiliário, fazendo os investidores buscarem ativos mais seguros, como os bonds norte-americanos;

4- Reposicionamentos de portfólios, movimentos dos investidores que tiveram que se posicionar de forma diferente do que estavam no segundo trimestre, comprados em um cenário de reflação, e se posicionaram, agora, para um cenário de crescimento, embora saudável, ainda menor que o observado anteriormente.

Visão Kinea:

Acreditamos que esses fatores devam se dissipar ao longo do ano, pois pesquisas sugerem que as vacinas são efetivas contra a variante Delta, com isso, essa preocupação deve retroceder; quanto à liquidez, neste terceiro trimestre devemos ver o pico de liquidez provido pelo Tesouro, e o Fed deve iniciar, até o final do ano, seu processo de tapering; a China vem se posicionando de forma mais maleável quanto ao crédito e monetário dentro da sua economia; e quanto aos investidores, vemos que a movimentação que era necessária, esperando um aumento menor do que o trimestre anterior, já foi feita.

Posicionamento Kinea:

Independentemente das turbulências observadas no mês de julho, mantemos o norte nos nossos investimentos, pois acreditamos que o mundo deva crescer acima do potencial nos próximos doze meses.

Dessa forma, a volatilidade apresentada em alguns ativos, como taxa de juros, ou moedas, deve ser vista como oportunidade para os próximos trimestres.

Brasil:

Conforme o Banco Central continue sua normalização das taxas de juros, o Real deve continuar a ser apreciado em uma cesta de moedas.

A inflação de curto prazo é preocupante, mas acreditamos que ela deva convergir para a meta nos anos subsequentes, em razão do hiato de produtos e empregos, que ainda é observado na nossa economia, além de uma política fiscal e monetária mais restritiva a partir de 2022.

O ano de 2022, deve ser um ano mais difícil, tanto pela política monetária, que deve ser mais restrita, quanto pelo processo eleitoral que vamos passar, trazendo mais volatilidade para o mercado local.

Fundos de Ações

A temporada de balanços das empresas já começou, veja como nossos fundos podem se beneficiar disso.

Podemos perceber, com base nos balanços das empresas que já os apresentaram, que será uma temporada bastante positiva, todos surpreenderam muito positivamente o mercado até o momento. Além de que a gestão dessas empresas indica um terceiro trimestre também positivo.

Como foi falado no mês passado, esperávamos um segundo semestre muito positivo, com grande potencial de valorização da B3 e isso parece se confirmar com os balanços liberados, trazendo notícias positivas. Dessa forma, os fundos de ações da Kinea devem se beneficiar.

Julho não foi um mês fácil, pois não era esperada tanta volatilidade, iniciamos o mês de forma muito positiva, mas na segunda quinzena, a variante Delta acabou atrapalhando a performance de ativos de risco no mundo todo, não sendo diferente aqui no Brasil.

Mesmo assim, nossos fundos tiveram uma performance relativa melhor do que o Ibovespa, que é seu benchmark, isso se deu, particularmente, por nossas posições em consumo discricionário e também siderurgia, além do nosso basket de infraestrutura e logística. Por outro lado, agiram contra os papéis de crescimento.

Posicionamento Kinea:

Vemos ainda certa turbulência para o mês de agosto, deve haver menos liquidez nos mercados globais, mas ainda existem algumas movimentações que estão ocorrendo, como a PEC dos precatórios e algumas mudanças fiscais, o ritmo de vacinação aqui está muito bom, e temos a chance de ter toda a população adulta do país imunizada ainda este ano.

Nosso portfólio continua bastante comprado nesse tema, de reabertura do comércio, com consumo discricionário, como shoppings centers, e ampliamos nossa exposição contando com a normalização da economia brasileira, com o aumento da nossa posição em saúde, pois agora parece uma boa oportunidade de entrada. Seguimos sub alocados em bancos, menos do que no mês anterior, sub alocados, também, nas empresas de commodities, mais concentrados em siderúrgicas e do agronegócio. Nossa cesta de infraestrutura, transportes e logística também continua e representa cerca de 10% do nosso portfólio.

Fundos de Renda Fixa

Como as pressões inflacionárias de curto prazo estão influenciando a gestão de fundos de renda fixa no Brasil?

De fato, a surpresa inflacionária do mês de julho não nos ajuda muito, no momento, mas acreditamos que a inflação de curto prazo tem um caráter mais transitório do que permanente.

Parte dessa alta vem da área de alimentos, em razão de eventos climáticos, como as geadas no Sul e, possivelmente, o La Niña, além da falta de chuvas, que impacta diretamente o setor de energia. Existe, também, uma maior pressão no setor de serviços, com a reabertura do comércio e economia.

Acreditamos que a maior parte desses abalos são temporários, a apreciação do Real deve ajudar bastante a médio prazo a conter esse processo inflacionário, o desemprego, ainda bastante elevado, deve impedir um repasse mais generalizado no setor de serviços.

Seguimos com uma visão construtiva para renda fixa brasileira. Com parcimônia, voltaremos a aumentar nosso risco direcional, pois o mercado já precifica mais de três altas de juros de 100 pontos, e entendemos ser o momento certo de adicionar posições.

O processo eleitoral, sempre associado a incertezas, o que, geralmente, gera aumento de volatilidade e emprego de risco, acreditamos que no curto prazo tanto governo, quanto congresso, estarão favoráveis ao novo Bolsa Família, e aprovarão, pelo menos, parte da Reforma Tributária, mas não vemos grandes mudanças no arcabouço fiscal. Nós compramos inclinação na parte longa da curva, que nos parece ser um seguro barato, caso algo mude no cenário político.

Quanto aos impactos desses cenários na nossa prateleira de fundos de renda fixa, eles foram mais fortes nos fundos que têm posições tomadas em juros internacionais, como o IPCA Dinâmico e o RF Absoluto, enquanto os que tem apenas posições de renda fixa local, como o Kinea Prev RF Ativo, sentiram menos esses impactos.

Fundos de Crédito Privado

No mês de julho aconteceram operações interessantes entrando no portfólio do Kinea Crédito Privado, uma das transações foi um FIDC, este fundo empresta a aposentados do INSS, porém quem faz os pagamentos dessas dívidas é o próprio INSS, que faz com que o risco de perdas para o fundo diminua enormemente. Considerando os riscos muito baixos e o rendimento alto, é uma operação muito interessante para o fundo, com rendimento médio de CDI+2,7% ao ano, aumentando o rendimento médio da nossa carteira.

No cenário macro também não mudamos muito e continuamos bastante otimistas para o mercado de crédito pros próximos meses, o ritmo de vacinação continua acelerado, o que deve fazer diminuir o efeito da pandemia na economia no segundo semestre, que deve continuar crescendo no segundo semestre, com empresas em recuperação com métricas de crédito muito boas, além da valuation que também se mostra interessante, com spreads de crédito, no Brasil, ainda estão muito acima dos níveis pré-pandemia.

A Selic, que é o principal indexador do nosso fundo, está subindo, o que também aumenta o retorno total do fundo. Por último, entendemos que a inflação do ano que vem deve ser bem mais baixa que a desse ano, tornando assim, o retorno real para o nosso cotista bem mais interessante.

Nossa carteira continua alocada em créditos de altíssima qualidade, quase 90% está alocada em crédito AAA ou AA, e o restante também é de altíssima qualidade, principalmente CRIs e FIDCs, tendo no mês de julho um rendimento de aproximadamente 140% do CDI, e o acumulado de 12 meses está em 4,9%, mais de 200% do CDI, estando nosso carrego médio em CDI+1,76% ao ano.

Kinea Oportunidades

O fundo Kinea Oportunidade, além de ser um fundo que tem um prazo de resgate mais longo, o que nos permite ser mais oportunistas em momentos de queda do mercado, comprando papéis mais baratos, ele tem sua gestão compartilhada entre três gestores, cada um especializado em uma grande área de crédito dentro da Kinea. As três áreas são:

  • Crédito tradicional local, gerido pelo Ivan Fernandez, que englobam debêntures, Letras Financeiras e FIDCs, que são papéis mais líquidos, com rendimentos um pouco mais baixo; e, também, a área de bonds offshore de empresas brasileiras e da América Latina, com derivativos, que se tornam papéis CDI sem risco cambial nenhum, que agregam bastante rendimento ao fundo;
  • Infraestrutura, gerido por Aymar Almeida;
  • Imobiliários de CRI, gerido pelo Flávio Cagno.

As duas últimas áreas têm em comum serem transações mais longas, com spreads bem mais altos, mas que também possuem um risco muito baixo, essas transações, em sua maioria, são originadas pelo próprio time de Kinea, diretamente com as empresas tomadoras de crédito, então, o que seria pago de fee para intermediários, fica no fundo como rendimento para os nossos cotistas.

Desde sua criação, no primeiro semestre do ano de 2021, o Oportunidade rendeu 13,5%, que são, aproximadamente, 420% do CDI, sendo que em julho rendemos 0,35%, que são, aproximadamente, 120% do CDI, no acumulado dos últimos doze meses foram 260% do CDI, aproximadamente. Por isso, seguimos bastante otimistas para o rendimento do fundo nos próximos meses, com a economia no Brasil se normalizando, com empresas crescendo e a vacinação avançando rápido, além da Selic subindo, sendo o principal indexador do fundo, deve aumentar seu retorno total e a inflação do ano que vem, deve cair, o que deve aumentar o retorno real do cotista.

Fundos imobiliários

Como está a questão da tributação de fundos imobiliários?

Depois de um final de junho e começo de julho turbulentos, por conta da Reforma Tributária, na segunda quinzena de julho, o relator da reforma, o deputado Celso Sabino, entendeu a importância dos FIIs para economia do país e voltou atrás na sua decisão de tributá-los, mantendo sua isenção. Em virtude desse passo atrás, o IFIX, no mês de julho, já teve resultados positivos de 2,51%.

O aumento acentuado da inflação recente deve pressionar o Bacen a continuar elevando a taxa de juros até o final do ano, a expectativa é de que a Selic atinja 7% ao final de 2021.

Por isso, achamos que o mercado imobiliário tem negociado descontado, em geral, os dividendos yield do IFIX, é, atualmente, de 8,57%, neste nível de remuneração há uma margem expressiva em relação ao patamar projetado da Selic, de 7%, isso indicaria uma remuneração líquida de imposto na alíquota de 15%, de 5,95%. Em resumo, os fundos imobiliários ainda pagam 2,62% a mais, ao ano, que a renda fixa.

Além de outros setores que estão reabrindo, como o setor de serviços, com os shopping centers, podem fazer essas taxas serem ainda mais atrativas, à medida que foram funcionando livremente, outro ponto, tão importante quanto, é a diminuição de vacância, com o aumento da demanda de espaços logísticos, por parte de empresas de e-commerce.

Fundos de Desenvolvimento Imobiliário

Com as taxas de juros baixas, os investidores voltaram-se para a compra de imóveis, novamente, sendo esse o melhor primeiro semestre da história do setor, um aumento de quase 50% em relação ao recorde anterior de vendas e um aumento de quase 35% em relação a lançamentos. Mesmo com a alta da inflação, nossos cotistas estão protegidos quanto a esse risco, por nossos fundos trabalharem com permuta.

Nossos fundos de desenvolvimento imobiliário, o Kinea Even e o Even II, diferentemente de outros fundos imobiliários, têm um prazo para terminar, nós investimos em unidades em desenvolvimento, para depois conseguir o maior lucro no final do prazo.

O Even está em fase mais adiantada, nosso primeiro projeto, Facto Paulista, está com 89% da obra concluída, e 84% vendido, o segundo, Misce Vila Madalena, já passou da metade da obra, com 69% vendido, e os outros dois projetos que compõem a carteira do fundo, o Open Marajoara e o Modo Saúde, com obras iniciadas.

Já o Even II, é um projeto que está em fase final de investimento, no mês de julho ele foi zerado, está 100% alocado em projetos, sendo que entre julho e agosto será investido num projeto na Mooca, enquanto os outros 5 empreendimentos que compõem a carteira do fundo devem ser entregues até o final do ano.

Ambos os fundos vêm performando bem, com rentabilidade em linha com o que era esperado, de IPCA +10,5% a.a. para o Even e, para o Even II, de IPCA +8,2%a.a.

Fundo Imobiliários de CRIs

KNCR11

Com uma consolidação do já viemos falando, o KNCR11 vem apresentando dividendos mais elevados, em virtude do processo de elevação da Selic, haja vista que a última reunião do Copom concretizou uma nova elevação da taxa em 1%, indo para 5,25%. Nossa projeção de rendimento do fundo, ao final do ano, é de R$ 0,60 por cota, que ressaltamos, não é uma garantia, apenas uma projeção.

Novas operações estão sendo estruturadas e a nossa carteira vai ficar mais alocada nos próximos meses.

KNIP11

O processo de alta na inflação influencie o fundo, e vale lembrar que quase toda nossa carteira é do IPCA, temos apenas uma operação no IGPA, então o nosso principal indexador veio mais pressionado, com uma projeção de maior pressão ainda, que, se materializada, será refletida nos dividendos, que distribuímos quase todos, apesar da última captação encerrada a pouco, e um caixa um pouco maior que o desejável, o dividendo distribuído foi de R$ 1,10, que deve ser mantido.

KNHY11

Com sua alocação em 100% já a algum tempo e o fundo totalmente estabilizado, decidimos fazer uma nova emissão do Kinea High Yield. Essa nova emissão foi aprovada em assembleia no dia 03/08/2021, e agora está aguardando a aprovação da CVM. Se aprovada, teremos uma emissão de R$ 300mi, ainda sem data.

Um fundo que tem operações de CDI+ e IPCA+, se beneficiando, também, da alta da inflação, distribuindo no último mês R$ 1,20 por cota.

KNSC11

Do ponto de vista de alocação, não temos grandes novidades, o fundo segue totalmente alocado. Ele é um híbrido, trabalha tanto com juros reias, IPCA, quanto com pós-fixados, se beneficiando da alta da inflação e, também, do IPCA mais pressionado.

Tivemos um bom dividendo, mas acreditamos que o fundo pode ter dividendos ainda maiores, à medida que ocorram aumentos nas taxas Selic e na inflação.

KNRI11

Dando continuidade ao movimento de melhora observado no mês de junho, em julho, esse movimento continuou, as procuras aumentaram bastante, principalmente em São Paulo e, em função disso, nosso nível de vacância financeira diminuiu, tendo acontecido duas locações de nossos prédios, um em São Paulo e o outro no Rio de Janeiro.

Entendemos que com o andamento acelerado da vacinação esse movimento deve aumentar, com as empresas retornando aos escritórios, em especial no último trimestre do ano.

Em junho foi iniciado um processo, no qual levantamos R$ 150mi, no mês de julho fizemos uma nova tranche de emissão, na qual levantamos R$ 50mi, otimizando o fluxo de caixa do fundo e liberar recursos para o nosso projeto de Pinheiros.

As preocupações com a Reforma Tributária foram extintas, uma vez que o relator entendeu a importância dos FIIs para economia nacional e voltou atrás na tributação de fundos imobiliários. Os rendimentos de julho, que serão distribuídos, serão de R$ 0,69 por cota.

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