Afinal, quando você investe no KDIF11, torce para a inflação ser alta ou baixa?
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Deflação não é um fenômeno comum nas economias globais em especial no Brasil que tem um legado inflacionário resistente. No entanto, recentemente, nossa economia registrou deflação por conta das mudanças nos impostos cobrados sobre energia e combustíveis, itens importantes na composição dos índices de preço que medem a inflação/deflação. A deflação medida pelo IPCA no mercado brasileiro no 3º trimestre de 2022 foi relevante. Em julho foi de -0,68%, em agosto foi de -0,36% e em setembro foi de -0,29%, acumulando -1,32% neste último trimestre de 2022.
Com o aumento na participação de fundos pagadores de rendimentos nas carteiras dos investidores que buscam um componente de renda para seus investimentos, a deflação pode ter trazido uma surpresa: queda na renda paga pelos fundos que investem em ativos indexados à inflação. Inflação negativa (deflação) gera queda na capacidade dos fundos em distribuir recursos e isso gera uma reflexão.
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Afinal, quando se investe em um fundo com ativos indexados à inflação e que distribuem rendimentos, devemos torcer para a inflação ser alta ou baixa?
A resposta depende do prazo dos ativos que compõem a carteira. Se o fundo tem o duration curto, é melhor que os IPCA mensais sejam altos, pois irá impulsionar a capacidade do fundo em distribuir recursos. Por outro lado, deflação pode ser desfavorável para títulos com vencimento curto, uma vez que pode não haver tempo de o investidor recuperar os meses negativos.
Mas se o fundo possui duration intermediário ou longo, como é o caso do Kinea Infra que possui 7 anos de duration, é melhor que a inflação seja próxima às metas inflacionarias estabelecidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Com a inflação em níveis mais baixos abre-se espaço na política monetária para queda da Selic e não há necessidade de manter a taxa de juros real elevada. Nos cenários em que os agentes econômicos (investidores pessoas físicas, empresas, a bancos etc.) entendem que o Banco Central tem um ambiente de inflação sob controle, há espaço para cortes de juros e isso causa a valorização dos ativos de renda fixa de prazo médio e longo, e, por conseguinte, a valorização da cota.
Em outras palavras, para os investidores que investem em renda fixa indexada ao IPCA, seja uma debênture, um fundo de debêntures, um fundo imobiliário ou uma NTN-B, a inflação controlada é melhor por possibilitar ganhos de capital (valorização dos títulos) ao longo do tempo, em adição aos rendimentos pagos aos investidores.
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