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Fundos Multimercados
Olhando para 2022, vemos muita coisa acontecendo tanto no Brasil como no mundo, e isso traz, também, oportunidades.
Uma das últimas coisas que aconteceu e movimentou o mercado nos últimos tempos, foi o surgimento de mais uma variante do Covid-19, a Ômicron, que segundo especialistas, é o vírus que, possivelmente, tenha o maior potencial de propagação da história. Por isso, é possível que tenhamos mais casos que os que já se apresentaram, inclusive aqui no Brasil. Mas o que devemos olhar também, neste caso, é que mesmo com o alto número de casos confirmados dessa nova variante, as hospitalizações e mortes, não são tão elevadas assim, ainda estão controladas.
Por isso, acreditamos que mesmo com este problema em curso, ele deve se mostrar como um pequeno buraco na estrada da recuperação mundial, não afetando fortemente, como no início da pandemia, o mercado econômico mundial.
No Brasil, tivemos um mês interessante, no qual os esforços do Banco Central em controlar as expectativas de inflação do mercado começaram a dar algum resultado, com uma queda relevante, de mais de 1 ponto percentual do máximo. Isso se deve a uma conjunção da melhora no setor fiscal do país, por causa da resolução dos precatórios e da nova regra fiscal, junto a atividade econômica brasileira surpreendendo pra baixo e dados de inflação que vieram um pouco mais em linha, quebrando a corrente de apenas surpresas altistas que vínhamos recebendo do mercado.
Nos aproveitamos desse movimento com os títulos pré fixados, porém entendemos que este é o momento de desacelerar um pouco neste aspecto, uma vez que a Ômicron, aqui no Brasil, pode ser um pouco mais preocupante, não pelas hospitalizações e mortes, visto a menor violência desta variante, mas porque podem acontecer novos questionamentos fiscais, como, por exemplo, a possibilidade de um novo auxílio emergencial, que pode ocasionar algum ruído, no curto prazo, por isso procuramos estar mais leves, pra aproveitar, eventualmente, uma nova oportunidade que esse ruído possa vir a gerar.
Outro tema para o qual ainda mantemos os nossos olhos voltados é a crise energética, que se mostra cada vez mais forte ao redor do mundo, como pode ser visto, por exemplo, no preço do gás natural, que se convertido para o valor em barris de petróleo chegou a bater acima dos U$ 250,00, é muito caro, um nível de custo que pode paralisar fábricas. O que está acontecendo é que além de estar mais frio, a Rússia está mandando menos gás para a Europa, não sabemos se por estarem realmente usando mais gás internamente no país, ou por pressões geopolíticas, mas seja qual for a causa, isso reforça o que estamos falando, que deverá ter uma distribuição de demanda, que está faltando energia, o que deve puxar o preço da energia pra cima, além da diferenciação que fazemos dos Estados Unidos em relação aos outros países, pois eles tem uma oferta mais barata e mais segura de energia, que reafirma nosso posicionamento mais comprador de dólares.
Começamos 2022 com algumas fortes convicções, sendo a primeira delas que os Estados Unidos vão ter que retirar a liquidez, com o desemprego na economia norte-americana indo pra baixo de 3%, seu menor patamar desde 1953, que deve implicar juros e dólar pra cima, nossas posições estão voltadas para este cenário. No Brasil, vemos ativos baratos, então sempre que tiver algum stress devemos entrar comprando, seja pré-fixados, ou real ou bolsa. Além disso, no internacional seguimos com uma alocação comprada em energia, já que vemos essa crise de energia de forma estrutural, pela falta de investimento em produção.
Fundos de Renda Fixa
Este mês, pela primeira vez, a movimentação do Banco Central de subida de juros, com a intenção de controlar a alta da inflação, deu algum resultado, em conjunto com a aprovação da PEC dos precatórios e mudança fiscal, que retirou alguns medos de excessos, além da atividade econômica brasileira muita fraca, com vários dados indicando pra baixo, com o país quase em semirrecessão. A inflação caiu mais de um ponto percentual do seu máximo.
Para 2022, viemos com uma mente construtiva, ao contrário da maioria das pessoas que está muito preocupada com as eleições, nós vemos que o nível de preço que se apresenta agora, já tem bastante coisa inserida neste preço, que podem fazer as coisas se encaminharem bem. Mesmo assim, começamos o início do ano mais devagar. Nós que estávamos mais alocados em pré-fixados nos últimos meses, diminuímos nossas posições. O motivo para isso é que acreditamos que pode acontecer uma onda da nova variante Ômicron aqui, não acreditamos que isso vá aumentar muito o número de hospitalizações e mortes, porém o vírus se espalhando aqui no país, diferente de outros países, voltam algumas dúvidas sobre o fiscal no país, podendo surgir uma nova discussão sobre um novo auxílio. Por isso, escolhemos nos manter menores, para o caso de esses ruídos acontecerem, podermos alocar, novamente, na renda fixa brasileira.
Quando o assunto é internacional, nossa visão se mantém inalterada e com bastante convicção, entendemos que os Estados Unidos vão ter que retirar a liquidez, uma vez que a economia americana vai para uma taxa de desemprego abaixo de 3%, a menor desde 1953, além do desemprego muito baixo, a inflação pressionada, que significa juros pra cima lá fora, ou seja, estamos posicionados para isso, sendo uma posição importante nos nossos fundos de renda fixa, que tem essa possibilidade no mandato.
Fundos de Crédito Privado
O ano de 2021 foi um ano muito bom para nossos fundos de crédito privado, que entregaram performance entre 143-165% do CDI. Esta performance foi possível porque além do carrego (ou seja, os juros pagos pelos papéis aos nossos fundos), os preços dos papéis subiram ao longo do ano como consequência da redução dos spreads de crédito. O ano começou com o Índice de Debênture Anbima (IDA-DI) pagando CDI+1,8%, e vai terminando com esse índice pagando CDI+1,5%. Quando cai o spread de crédito de um papel, seu preço sobe, trazendo um retorno adicional aos juros que recebemos. Esse fechamento de spreads teve duas causas principais: a primeira é o fato de que já era evidente ao final de 2020 que a qualidade de crédito das empresas brasileiras se aproximava do melhor nível desde 2010, enquanto os spreads de crédito ainda estavam, naquele momento, em níveis muito acima dos padrões históricos de spread; em outras palavras, os spreads de crédito iniciaram o ano em nível desproporcionalmente alto em relação a ótima qualidade de crédito das empresas emissoras daqueles papéis. Para colocar isso em números, no começo do ano, o IDA pagava juros de CDI+1,8%, enquanto pré-pandemia esses spreads giraram por muitos anos em torno de CDI+0,5% a CDI+1%, mesmo com a qualidade de crédito das empresas pior do que eram no começo de 2021. O segundo motivo foi o grande fluxo de novos recursos aportados em fundos de crédito durante o ano, causado pela expectativa de retornos positivos baseado no motivo que acabamos de descrever acima, e também na subida da Selic/CDI que é o principal indexador dos papéis de crédito no Brasil e cuja subida aumenta o retorno total dos fundos de crédito. Essa entrada de recursos nos fundos de crédito gerou forte demanda por papéis de crédito durante o ano, e fez com que os spreads fechassem e os preços subissem. Assim o ano de 2021 acabou sendo muito bom para crédito. Entretanto, no último trimestre do ano, uma enxurrada de emissões primárias pelas empresas gerou um excesso de oferta de papéis de crédito no mercado, e, juntamente com a deterioração da economia brasileira por conta principalmente das dificuldades fiscais do governo, interrompeu o processo de redução dos spreads de crédito, que já estão aproximadamente 10bps mais altos que em seus níveis mais baixos do ano, observados em fim de outubro.
Para 2022, o cenário para investimentos em crédito local ainda é positivo, mas é provável que não seja tão forte quanto foi em 2021. Isso porque a desproporcionalidade entre spreads e qualidade de crédito que citamos como motivo para o rally de crédito em 2021 segue presente nesse momento, mas já é menor do que foi ao longo de 2021. Além disso, com a Selic provavelmente atingindo 11-12% em 1T22, os spreads de crédito em torno de 1,5% ao ano se tornam um pouco menos interessantes em relação a investimentos em CDI puro, que são o mais próximo do livre de risco no Brasil, e assim é possível que a entrada de recursos na indústria de crédito seja menor em 2022.
Aqui na Kinea nós estamos terminando o ano com posições maiores de caixa em nossos fundos e alocação um pouco menor ao mercado de crédito local, para diminuir o efeito negativo desta leve abertura de spreads que observando em novembro e dezembro de 2021, e também para termos caixa para aproveitar oportunidades de compra de papéis mais baratos e com spreads maiores nos próximos meses. Além disso, temos aumentado um pouco nossa exposição em papéis estruturados pelas áreas de crédito de Infraestrutura e Imobiliário da Kinea, que possuem spreads mais altos, mas com forte qualidade de crédito, e volatilidade de preços muito menor que a média do mercado. É importante ressaltar também que vários dos fundos de crédito da Kinea tem capacidade de investir também nos mercados de bonds offshore, que são títulos de dívida emitidas por grandes empresas brasileiras e da América Latina, com juros denominados em USD, mas que através de derivativos tradicionais nós convertemos em rendimentos em CDI e sem risco cambial. Esse mercado de bonds offshore tem muitos dos mesmos emissores do mercado local, e tem risco de crédito muito similar ao mercado local: é muito frequente encontrarmos papéis equivalentes de um mesmo emissor pagando rendimentos no mercado offshore de 2x a 3x maior que no mercado local, sendo que os riscos de crédito dos dois papéis nesse caso são absolutamente iguais. Nós temos aumentado nossa exposição a este mercado, e acreditamos que isso será um bom diferenciador de performance dos fundos de crédito da Kinea em relação à concorrência em 2022, que em sua imensa maioria é limitada a investir no mercado local e não tem a expertise necessária para operar no mercado de bonds offshore.
O fundo Kinea Andes, que abrimos em setembro de 2021 e tem ido muito bem, é um exemplo de fundo com essa capacidade de operar tanto o mercado de crédito local quanto o mercado de bonds offshore, alternando alocação entre os dois mercados ao longo do tempo de forma oportunística, de acordo com suas diferenças em performance esperada; lembrando que fazemos isso sem correr risco cambial. Vale a pena conferir a página do fundo no website da Kinea.
Fundos de Infraestrutura
O ano de 2021 foi um ano muito importante e de mudanças para o KDIF11, realizamos cinco novas operações no fundo, movimentando, aproximadamente, 260 milhões de reais em operações com taxas interessantes e baixo risco de crédito, que é o nosso mandato.
Com aproximadamente R$ 2,7 bilhões de patrimônio, o KDIF é um fundo muito grande, que, por isso, recebe muito retorno de capital, fruto de pagamentos de amortização e de rendimentos das debêntures, então seria muito importante que conseguíssemos reinvestir esse capital no fundo, para que o retorno do investidor se mantenha, ou, até mesmo, aumente.
Outra mudança no fundo foi a distribuição de rendimentos, que agora é paga mensalmente, e da seguinte forma: em dezembro distribuímos R$ 1,20 por cota, sendo este valor composto por R$ 0,61 de juros reais do rendimento, vale dizer que este número, ao longo dos meses, se mantém, relativamente, estável, pois é uma parcela que pouco muda ao longo do tempo no fundo; e o restante do valor do rendimento mensal, de R$ 0,59, corresponde a correções monetárias e outros ajustes, essa parcela pode ser mais volátil, tendo variações um pouco maiores ao longo do tempo, por exemplo, a inflação medida pelo IPCA, em novembro, foi de 0,95%, enquanto para dezembro a estimativa foi de 0,62%, então essa queda no IPCA se reflete na distribuição de rendimentos do mês.
Para 2022, seguimos com nossa postura de buscar boas novas operações para o fundo, alocando o valor que, como dissemos anteriormente, recebemos de amortizações, juros e ajustes, já temos duas operações importantes em andamento, com possível desembolso agora no primeiro trimestre do ano, ambas com baixo risco de crédito e bom retorno.
Fundos de Ações
Mesmo com o início do novo ano, para o mercado de ações, pelo menos no primeiro trimestre, o cenário não deve mudar muito em relação ao fim de 2021. Isto acontece por algumas questões técnicas, como as vendas forçadas devido ao fluxo grande de resgates de fundos, além de ser um ano de eleições, taxa de juros subindo, taxa de juros real crescente, que acaba por mexer com a exposição dos investidores à renda variável.
Porém, alguns outros fatores devem ser colocados em perspectiva: primeiro, a bolsa está muito barata, não só em relação a ela mesma em seu histórico, como também em relação a outras bolsas de mercados emergentes pelo mundo, com seu prêmio de risco próximo aos 7%, se mostrando bastante interessante; segundo, as empresas iniciam este ano com um balanço bastante saudável, média de alavancagem em torno de 1x Ebitda, algumas delas “caixa líquido” e isso favorece recompras, distribuição de dividendos e proventos para os acionistas. E por fim, esperamos que diversas empresas da bolsa apresentem crescimento de lucro ao longo de 2022, com exceção de algumas empresas do setor de commodities. Portanto, quando olhamos o Ibovespa próximo aos 105 mil pontos, que dá aproximadamente uma queda de 20% do pico recente, entendemos que boa parte dos riscos já estejam precificados.
Com todos esses desafios apresentados para 2022, estamos tomando alguns cuidados na formação do nosso portfólio. Optamos por manter a exposição em commodities como hedge cambial. Também mantemos uma exposição razoável em bancos pela composição da estrutura à termo dos juros, e também optamos por manter nossa exposição sublocada no setor de consumo discricionário, pois não acreditamos que 2022 será um ano de consumo frente a queda do poder de compra dos brasileiros.
KNRI11
A distribuição dos rendimentos em dezembro, de R$ 0,88 por cota, foi a maior do ano de 2021 e ela é dividida da seguinte forma: R$ 0,81 por cota que é a parcela recorrente dos rendimentos, e os outros R$ 0,07 por cota, que foram distribuídos extraordinariamente.
Mesma esta parcela recorrente, de R$ 0,81 por cota, teve um aumento de relevante, da ordem de 5%, comparado ao valor distribuído em novembro, que foi de R$ 0,77 por cota, e se compararmos os valores de um ano, ou seja, dezembro de 2021 com dezembro de 2020, o aumento foi de quase 25%, isso se deve ao intenso trabalho da equipe de gestão, que mesmo diante de um cenário adverso, como o que tivemos em 2021, conseguiu reduzir o índice de vacância do fundo, em especial no segmento logístico, onde conseguimos zerar a vacância do portfólio neste mês de dezembro.
Podemos notar que o impacto da pandemia no segmento logístico acabou não sendo tão grande quanto o precificado no início do ano passado, dizemos até que foi vista uma grande procura, por parte das empresas, pelos ativos logísticos do nosso portfólio, até mesmo para atender os novos hábitos de consumo que surgiram na pandemia.
Já no segmento de edifícios corporativos de alto padrão, acreditava-se que o impacto seria sentido pelos próximos dois ou três anos, e não é o que vem sendo observado na prática, na prática entendemos que o impacto é bastante limitado e que nos próximos trimestres devemos estar voltando a normalidade de ocupação e indicadores de mercado nas principais regiões.
Neste ano que se encerrou, decidimos fazer um relatório um pouco diferente do que vinha sendo apresentado nos anos anteriores, nele está presente não só as informações referentes ao mês de dezembro, como em todos os outros meses, como também os principais temas que estiveram em destaque em 2021, sendo um relatório muito mais robusto, que traz todas as principais informações que discutimos com os cotistas ao longo do ano. Você tem acesso a este relatório acessando aqui.
KFOF11
Após um mês de novembro bastante difícil para os fundos imobiliários, o mês de dezembro surpreendeu com uma das melhores performances dos últimos tempos, tendo como principais responsáveis por esse resultado as notícias positivas no cenário doméstico, com a aprovação da PEC dos precatórios e o arrefecimento da pandemia, além do IFIX (índice de fundos imobiliários) que valorizou 8,78%, sendo o grande destaque os fundos imobiliários de tijolo, sendo shoppings centers responsáveis por 13% desta valorização, logística em torno de 12% e escritórios quase 11%.
Ressaltamos aqui que as mudanças que mencionamos, para maiores posições em fundos de CRIs, se iniciou em setembro de 2021, fizemos várias vendas em setembro outubro e início de novembro, ou seja, fizemos vendas de tijolo antes da grande queda dos fundos imobiliários e por isso fizemos estas vendas a preços mais atrativos, mas nossa carteira segue bastante concentrada em tijolo, e isso gerou um retorno na cota patrimonial do fundo de mais de 10% no mês, e da cota de mercado de mais de 13%. Seguimos bem posicionados neste atual cenário, a rentabilidade, tanto de mercado quanto da patrimonial representam isso.
No ano que se aproxima é esperado um pouco mais de volatilidade, com eleições e taxas de juros em alta e subindo, porém, é para este mesmo cenário que viemos montando nossa estratégia já nos últimos meses, pois os juros futuros continuam próximos aos 11% ao ano, e por isso botamos posições em fundos de CRIs, que se beneficiarão deste aumento, beneficiando também o dividendo do KFOF. Na parte de tijolo mantemos posições que tem o potencial de destravar mais dividendos ao longo do ano, diminuindo as partes vagas dos ativos, repassando a parcela da inflação ou até mesmo renegociando contratos de aluguel acima dos praticados atualmente.
Para os dividendos do KFOF, temos um gráfico de expectativa, que traz como base um rendimento de 0,63/cota ao longo do semestre, e limites inferior e superior citados no relatório.
Fundos de CRIs
KNCR11
No início de 2021, as cotas do KNCR no mercado secundário estavam muito depreciadas, em especial por causa da situação da Selic naquele momento, que estava em um dos mínimos do patamar histórico, consequentemente, o rendimento do fundo também estava mais baixo.
Conforme o andamento do ano e as altas consecutivas da Selic por parte do Copom, seu rendimento, e também suas cotas no mercado secundário, aumentaram bastante, tendo uma das maiores rentabilidades medidas pelo IFIX no ano. Com o rendimento de dezembro alcançando os R$ 0,82 por cota, o maior rendimento do ano.
KNIP11 e KNHY11
Estes dois fundos têm suas carteiras bastante indexadas a juros reais, ou seja, atreladas à inflação, e este ano foi de alta constante da inflação, eles conseguiram manter um patamar de rendimentos muito resiliente, além de também altos rendimentos. Um ano sem grandes surpresas, com rendimentos quase que todo o ano acima de R$ 1,00, incluindo a distribuição de dezembro, que em ambos os fundos foi de R$ 1,50.
Porém ressaltamos que no momento em que a inflação começar a baixar e se normalizar, esses rendimentos tendem a ir para um patamar também mais baixo.
KNSC11
Com seu portfólio híbrido, o Kinea Securities nasceu em 2020, ou seja, 2021 ainda foi um ano de amadurecimento. Concluímos duas captações, atingindo um patrimônio de quase R$ 750 milhões, se tornando cada vez mais relevante na nossa estante de produtos e, assim como o KNIP e KNHY, ele também possui boa parte da sua carteira atrelada a juros reais, tendo também rendimentos bem altos no ano de 2021. Sua distribuição de dezembro foi de R$ 1,45 por cota.
Kinea Incorporação
Até o mês de setembro de 2021, o mercado imobiliário residencial vinha bastante aquecido, batendo, em diversos meses, os recordes de vendas, porém, a partir do início de setembro, refletindo a deterioração macroeconômica do país, o ritmo diminuiu bastante e acreditamos que durante o ano de 2022, o setor deve seguir performando em um ritmo um pouco mais lento.
Importante lembrar, que, historicamente o mercado polariza em momentos de alta instabilidade, o que nos leva a acreditar que é o momento de estarmos posicionados no mercado de alto padrão, que tende a apresentar maior resiliência, fato que norteou a estratégia para os investimentos que fizemos em parceria com a Even.
Falando, especificamente, sobre nossos fundos, o Even I é um produto que já está em uma fase mais adiantada, composto por quatro projetos que se encontram num saudável patamar de cerca de 64% das unidades vendidas. Um dos projetos, em fase bastante avançada, o Facto teve seu Habite-se emitido em novembro e com isso iniciou a fase de repasse das unidades e consequente desinvestimento pelo Fundo.
Por outro lado, o Open Marajoara, único produto focado em um segmento mais econômico, vem apresentando uma performance de vendas mais desafiadora.
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Já o Even II é um fundo mais recente, composto por seis projetos, dos quais três já foram lançados. Ainda que estes empreendimentos tenham sido lançados a partir do final do terceiro trimestre, momento em que o mercado começou a desacelerar, os três projetos alcançaram importantes patamares de vendas e chegamos ao final do ano de 2021, próximos a marca de 40% de vendas no Arbo Alto de Pinheiros e no Portugal, e de 30% de vendas no YBY, localizado na Vila Mariana.
Os outros três empreendimentos que compõem o fundo ainda estão em fase de aprovação e devem ser lançados ao longo do ano de 2022.
No mês de dezembro os dois fundos anunciaram distribuição aos cotistas. No Even I anunciamos R$ 3,150 milhões, atingindo quase 40% de distribuição do total captado e no Even II, fizemos a primeira distribuição, de R$ 2,65 milhões.
Vale lembrar que essas distribuições são compostas de principal e rendimentos, sendo 59% de principal na distribuição do Even I e 92% na distribuição do Even II.
Nesse tipo de fundo, diferentemente dos fundos imobiliários de renda o conceito de dividend yield não se aplica, dado que os fundos têm prazo para encerramento e as distribuições precisam sempre ser analisadas com a segregação entre devolução de principal e pagamento de dividendos.
Para ajudar nesta análise, em nossas cartas de gestão passamos a divulgar uma cota estimada com base no retorno esperado para o Fundo, que pode ser usada como uma boa referência para análise do preço do mercado secundário. No relatório também trazemos quanto que a variação de alguns reais, ou alguns centavos, nessa cota gera de impacto no potencial retorno.
A ideia é mostrar aos investidores o que seria o preço equivalente de entrada no fundo para aquela rentabilidade que esperamos que o fundo gere até o final.
Leia o relatório completo aqui e caso tenha dúvidas, sobre esse ou outros investimentos, entre em contato com a equipe de relacionamento com o cliente da Kinea.
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