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Performance dos Fundos – Resumos de Fevereiro

14 MAR 2022

Imagem Performance dos Fundos – Resumos de Fevereiro

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Fundos de Ações

O mês de fevereiro se encerrou com muita volatilidade, mas fechou próximo à estabilidade. Novamente, foi um mês em que a primeira quinzena mostrou boa performance da bolsa, puxada não só pelas empresas de commodities, mas também por conta de dados macroeconômicos brasileiros melhores que o esperado e arrefecimento de tensões políticas. Mas na segunda quinzena, o conflito no leste europeu acabou impactando os mercados, e isso combinado com o início da divulgação dos resultados do quarto trimestre, provocou fortes oscilações na bolsa brasileira. No fim, os nossos fundos de ações fecharam próximo ao Ibovespa este mês, se beneficiando das empresas de commodities, mas sentindo um pouco a sublocação nas empresas domésticas.

Diante desta crise internacional, continuamos mantendo o mesmo racional de janeiro e fevereiro. Seguimos comprados em commodities e bancos, mas naturalmente “colocamos um pouco no bolso” após as fortes altas. Seguimos aumentando a exposição a empresas de yield, que se beneficiam do fechamento de curva, especialmente os nomes de utilities, que acabam servindo de hedge para o nosso portfólio. Essas são empresas mais defensivas, de beta mais baixo e ajudam na composição principalmente em tempos mais turbulentos.

Você pode ter mais detalhes deste cenário para renda variável assistindo ao nosso Kafé com Kinea

Fundos de Renda Fixa

Fevereiro foi um mês agitado, no início com uma queda de juros no mercado futuro, muito em função da comunicação do Banco Central, sinalizando que iria diminuir o ritmo de alta da Selic, mas isso se reverteu logo em seguida, com o mesmo Bacen sinalizando que a Selic deve chegar a um patamar acima de 12%.

Na sequência, tivemos uma surpresa de inflação um pouco acima do esperado, além da reação do mercado com uma expectativa de subida de juros nos Estados Unidos em março, e para finalizar, o conflito da Rússia com a Ucrânia, fez o preço das commodities subirem bastante, o que também impulsionou o mercado a recuperar um pouco do prêmio. Ou seja, no final do mês, encerramos com os juros próximo à estabilidade, com a parte mais curta da curva de juros subindo um pouco mais, a parte mais longa ficou mais ou menos estável.

Mas é interessante enfatizar que mesmo com esse comportamento, que não foi bem uma queda de juros, que tende a beneficiar os fundos de renda fixa, tivemos uma performance positiva no mês, tivemos uma atuação tática na parte mais curta da curva de juros, aplicada na parte mais curta, também tínhamos uma posição de hedge na parte intermediária, que também ajudou, além das nossas outras estratégias não direcionais, estratégias de inclinação da curva de juros, também nos ajudaram a alcançar este resultado positivo.

Vale reforçar que apesar da alta das commodities, por causa do conflito no leste europeu, o Real se apreciou bastante, compensando este efeito, e a nossa principal estratégia na renda fixa, hoje, é vendido na inflação aqui no Brasil.

O conflito no leste europeu, é tudo muito recente, ainda não sabemos como serão os próximos passos, se isso vai se resolver de forma mais rápida ou lenta, mas a classe de renda fixa é uma classe que tem baixa correlação com o mercado acionário, com commodities e câmbio, principalmente, a renda fixa de curto prazo, e o Brasil já é um dos maiores pagadores de juros a nível global, o que tem atraído investidores estrangeiros, além dos locais, que aumenta o patrimônio na renda fixa e deve ajudar na nossa performance dos fundos. Precisamos aguardar o desfecho dessa crise, mas, por enquanto, nosso cenário permanece estável.

Fundos de Crédito Privado

No mercado local, o Índice de Debêntures da Anbima termina fevereiro com spread de CDI+1,57%, uma abertura de 2bps em relação a janeiro. Entretanto, este movimento camufla a realidade de spreads durante o mês, pois houve entrada de papéis novos no índice nesse período, que tiveram o efeito de aumentar o spread médio do IDA-DI. Estes novos papéis que entraram na composição do índice foram emitidos em outubro e novembro de 2021 e acabaram de sair de lock-up (período em que não podem ser negociados), e tem spread médio maior que a média anterior do IDA-DI. Excluindo este efeito, o spread do IDA-DI na verdade fechou 3bps durante fevereiro, o que foi a melhor performance do índice desde setembro de 2021.

Esse movimento nos parece ter três causas principais: o volume reduzido de ofertas primárias neste primeiro trimestre em relação à média de 2021, a forte entrada de recursos em fundos de crédito (atraídos pelo CDI alto, bons spreads, e forte qualidade de crédito dos emissores), e um terceiro fator que não estava presente anteriormente: os fundos de crédito brasileiros vinham aumentando suas posições de caixa desde outubro (em resposta ao movimento de abertura de spreads observado no quarto trimestre do ano passado), fazendo com que a entrada de recursos em fundos de crédito neste período não fosse inteiramente refletida na demanda por papéis. Acreditamos que a intenção de não permitir deslocação adicional nestes fundos está por trás do maior apetite comprador que observamos no mercado este mês. Por estes fatores, estamos mais otimistas com a possibilidade de fechamento adicional de spreads para os próximos meses. Em nossos portfólios de crédito, começamos o ano com posições acima da média em caixa (pois durante o quarto trimestre de 2021, tentamos reduzir o efeito da abertura de spreads sobre a performance dos fundos), e desde então estamos aumentando a alocação de nossos fundos.

Outro fenômeno interessante foi o aumento dos juros no mercado de bonds offshore, que após anos negociando em níveis de spreads muito baixos, agora retornaram aos seus níveis médios históricos. Nós até agora mantivemos uma posição bastante reduzida nessa classe de ativos nos nossos fundos que podem fazer esse tipo de investimento, e acreditamos que teremos mais oportunidades de lucrar nesse mercado ao longo deste ano. Lembrando que bonds offshore são títulos de dívida emitidas por grandes empresas brasileiras e da América Latina, pagando juros denominados em USD, mas que através de derivativos tradicionais nós convertemos em rendimentos o CDI e sem risco cambial, nos restando um rendimento atraente em comparação ao mercado de crédito local. Três dos nossos fundos de créditos que podem fazer esse tipo de operação são o Kinea Andes, o Kinea Alpes Prev e o Kinea Oportunidade.

Fundos de Infraestrutura

Este mês, o rendimento do fundo foi de R$ 1,20 por cota, sendo que deste valor R$ 0,53 por cota são referentes aos juros reais do fundo, e o restante, R$ 0,67 por cota, referentes a correção monetária do fundo e outros ajustes.

É importante destacar duas coisas aqui: primeira, essa parcela referente a juros reais, é o que sempre comentamos, é a parte que deveria ser reinvestida em cota, caso o investidor queira proteger seu capital da inflação.

O segundo ponto é: essa mesma parcela de juros reais, de R$ 0,53, é um componente bastante estável do fundo, esse mês foi um pouco menor (janeiro foi de R$ 0,57 por cota) por conta do número de dias do mês. Já o componente referente à correção monetária, ele é mais volátil, muito relacionado à inflação mensal do Brasil.

A questão do conflito no leste europeu ainda é muito recente, não temos nenhum impacto negativo na nossa carteira advindo deste conflito e, pensando apenas nos aspectos financeiros, os impactos que podem chegar ao Brasil são eventuais impactos inflacionários, alta de energia, interrompimento de cadeias logísticas e cadeias produtivas que podem, eventualmente, elevar a inflação em alguns lugares, vindo a alcançar, também, o Brasil, além de uma possível queda de atividade econômica em algumas regiões, como na Europa.

Guerras tendem a trazer impactos globais muito rapidamente, mas, por enquanto, ainda não temos problemas, mas pode mudar a qualquer momento, em todos os segmentos. Nossos fundos de infra, trabalham com aspectos muito regionais, como saneamento, transporte e energia elétrica, todos prestados aqui no Brasil, tendo uma dissociação muito grande com o mercado internacional e com esses eventos.

Como o maior efeito pode ser a inflação global, e ela vindo a se materializar aqui no Brasil, temos a proteção no KDIF11 vinda da indexação dos nossos ativos ao IPCA, ou seja, atrelada à inflação.

Seguimos atentos e qualquer possível mudança nestes aspectos serão devidamente informadas.

Fundos do Agronegócio

Felipe Greco, engenheiro agrônomo formado que trabalha há mais de 10 anos em gestoras especializadas no agronegócio, veio para a Kinea para fortalecer esta nova proposta de trabalhar com ativos do agronegócio, aliando o know how em asset management da Kinea a uma equipe de gestão que venha de dentro do setor agro, buscando unir o melhor desses dois universos, buscando originar novas operações proprietárias, em empresas que se destacam dentro do setor.

O nosso fundo segue 100% alocado, sendo que 97% dessas alocações são em posições pós-fixadas, estamos aguardando, com essas próximas subidas de juros, um crescimento bastante resiliente.

Este mês nossos rendimentos fecharam em R$ 1,09 por cota, que reflete o menor número de dias úteis do mês de fevereiro. Para o mês de março, esperamos um rendimento ainda superior, já refletindo essa subida da curva de juros.

Hoje, nossas operações estão centralizadas, 100% delas, no setor sucro-alcooleiro, que é um setor bastante resiliente e que reflete a competitividade natural do Brasil, seja para a produção de etanol, voltada para o mercado interno, como também de açúcar, sendo o Brasil o maior exportador de açúcar no mundo, por isso temos uma diversificação muito interessante, visto essa flexibilidade que as usinas brasileiras têm para produzir tanto o açúcar quanto o etanol, aliados a condições favoráveis de mercado e, também, de produção de cana de açúcar, enxergamos um setor muito positivo para ter na nossa carteira.

Dito isso, seguiremos buscando uma maior diversificação da nossa carteira dentro dos outros setores do agro, que esperamos, nos próximos meses, podermos apresentar aos nossos investidores.

Fundos Imobiliários

Fundos de CRIs

No mês de fevereiro, não tivemos grandes mudanças nos nossos fundos de CRIs, o KNCR11 distribuiu R$ 0,83 por cota, o KNIP11 R$ 1,08 por cota, KNHY R$ 1,10 por cota e o KNSC11 R$ 1,00 por cota, lembrando que fevereiro é um mês mais curto, que se reflete num patamar de dividendos um pouco menor, sendo março um mês mais longo, esperamos dividendos ainda maiores.

Quanto à questão do conflito no leste europeu, ainda é tudo muito precoce e impede qualquer tipo de análise conclusiva, mas um dos cenários que se desenha, em potencial, é a de um desacerto na cadeia de insumos como combustíveis e agrícolas, que pode gerar uma maior pressão inflacionária. Vínhamos falando que a inflação tenderia a ceder em 2022, mas pode ser que agora caminhemos para uma direção diferente, a despeito da elevação da taxa de juros que tem sido promovida pelo Copom. Ainda estamos esperando, mas se isso se materializar, irá afetar os fundos que tenham indexação ao IPCA, que é o nosso grande indexador.

Quanto aos fundos pós-fixados, nós já estamos em uma fase de juros elevados, então esperamos para ver se haverão elevações adicionais às que o mercado já previa. Tudo ainda é prematuro, voltaremos a estes assuntos, certamente, nos próximos meses.

KNRI11

No mês de fevereiro, mantivemos a distribuição de rendimentos em R$ 0,81 por cota mas nosso patamar de resultados foi superior ao que está sendo distribuído para os cotistas. Nossa equipe de gestão continua atenta às perspectivas futuras do fundo e dos processos de locações, para poder realizar eventuais ajustes positivos na distribuição de rendimentos.

Referente à questão envolvendo a distribuição de resultados do Maxi Renda, não tivemos alterações na forma que a nossa distribuição de rendimentos é realizada pois seguimos fazendo da mesma forma que vinha sendo feita, ou seja, obedecendo a legislação, até então, vigente.

Em continuidade ao que já viemos observando, conseguimos reduzir, mais uma vez, o índice de vacância do fundo, mesmo com a devolução de áreas na Joaquim Floriano, a vacância diminuiu diante das novas locações que fizemos no Edifício São Luiz.

KFOF11

No mês de fevereiro, o KFOF11 distribuiu R$ 0,65 por cota, que está acima do cenário base que tínhamos projetado nos meses anteriores, que era de R$ 0,63 por cota. Inclusive, nossos resultados gerados foram superiores ao distribuído, o que colabora para gerar uma reserva para os próximos meses.

Três principais fatores foram os responsáveis pelos resultados superiores gerados este mês. O primeiro deles é que o setor de shoppings, no mês de fevereiro, distribui os rendimentos gerados no final do ano passado, no Natal, que é um mês mais forte de vendas, ou seja, esses fundos de shoppings geraram mais receita, aumentando a receita do FOF também.

Além disso, o segundo ponto é que os fundos de tijolo, tem conseguido gerar mais resultados pelo repasse da inflação nos contratos e diminuição de vacância, colaborando para a geração de resultados superior à esperada.

E, por último, os fundos de CRI que investimos, principalmente os pós-fixados, atrelados ao CDI, também performaram bem e contribuíram para a melhor performance do nosso FOF.

Foi um mês de volatilidade para o Ifix, com queda de 1,29%, liderado, principalmente, por quedas nos setores de agências e escritórios, além dos setores, que sofreram menos mas que ainda tiveram quedas, como os de CRIs e renda urbana, este é o panorama que estamos encontrando, os fundos de tijolo ainda sofrem mais que os de CRI, e isso deve continuar enquanto tiver alta da taxa de juros e uma inflação ainda acelerada.

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