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Performance dos fundos – Resumos de outubro

11 NOV 2021

Imagem Performance dos fundos – Resumos de outubro

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Fundos Multimercados

Na reta final de 2021, uma série de notícias, principalmente relacionadas ao setor fiscal no Brasil, que fizeram a bolsa cair, o dólar subir e os juros apontarem para patamares bastante altos, preocupou investidores.

Nossa percepção é que a política do teto de gastos acabou. Criada em 2016, ela possuía 2 principais premissas: a primeira era que teria ajuste fiscal pelas despesas e não subindo tributos. E a segunda premissa seria que esse ajuste fosse feito de forma gradual. O problema é que para se fazer um ajuste gradual, é preciso ter credibilidade, ou seja, que as pessoas acreditem que esse ajuste perdurará. Quando é feito como no mês passado, que depois de decidir o quanto seria gasto, mudaram a regra para que o teto chegasse neste gasto, a credibilidade deste ajuste fica comprometida.

Essas novas regras fazem com que a taxa de juros, exigida pelo mercado para financiar a dívida pública brasileira, aumentem, chegando a algo em torno de 12,5%. Esse nível de juros impacta diretamente a economia, ocasionando uma desaceleração, ou seja, um impacto negativo para o nosso país.

Sob a ótica dos nossos fundos multimercados, o momento é de paciência, mas que também são nestes momentos de volatilidade que se criam as oportunidades. Recomendamos inclusive que leia a nossa Carta do Gestor deste mês, onde abordamos este ponto e outros temas como as pressões políticas para o aumento do auxílio emergencial e sua abrangência.

Quando o assunto é o cenário internacional, mudou pouco, um mês positivo para os ativos de risco, com as bolsas subindo, as commodities subiram também, puxadas por Energia e, de modo geral, os juros, no mundo desenvolvido, também estão subindo, principalmente nos próximos dois anos.

Como temos os mesmos temas, ainda estamos preocupados com a crise energética, e como você pode ler no nosso Kinea Insights do mês passado, onde explicamos porque o problema que enxergamos, na verdade, é a falta de investimentos em estrutura, por isso estamos mais sujeitos a choques que continuam ocorrendo, e o preço de energia deve continuar subindo.

A persistência da inflação americana, que entendemos ser por causa, ainda, do aperto no mercado de trabalho americano, visto que a demanda de mão de obra existe, para a construção, para manufatura, reabertura dos serviços pós-covid, e não vemos toda essa demanda sendo atendida, com muitas aposentadorias e mudanças, isso deve pressionar salários, pressionar inflação de serviços e puxar a curva de juros norte-americana para cima.

Lembramos que, hoje, quase ¾ do nosso risco está na parte internacional do fundo.

Fundos de Crédito Privado

Contrastando com mercados que não foram tão bem em setembro e outubro, como bolsa e títulos de governo, o mercado de crédito privado, pelo segundo mês consecutivo, está tendo uma boa performance, mesmo com as mudanças anunciadas no cenário fiscal do país, que deterioram as perspectivas do Brasil a médio prazo. O teto de gastos foi responsável, desde 2016, por um ambiente de juros e inflação mais baixos aqui no Brasil, e com a erosão da credibilidade dessa medida o cenário que tende a aparecer é de câmbio mais depreciado, inflação mais alta, juros mais altos e, com isso, um crescimento menor, especialmente para 2022, com o tema recessão já voltando à tona.

Para explicar esta diferença entre o mercado de crédito e os outros, temos um motivo estrutural e vários conjunturais. O estrutural é que dívidas são obrigações de pagamentos fixos das empresas, que devem destinar parte de sua geração de caixa para o serviço da dívida. O que resta desse fluxo de caixa após o serviço da dívida constitui o valor das ações da empresa, ou seja, o valor das ações é um valor residual após descontarmos o serviço da dívida do fluxo de caixa total gerado pelas empresas. Assim, quando as perspectivas de geração de caixa total de uma empresa se deterioram, o valor das ações cai primeiro, pois sobraria menos caixa para pagar dividendos ou investir em crescimento, e somente uma deterioração maior também ameaçaria a capacidade de serviço da dívida. Esse descolamento de performance entre ações e dívidas do mesmo emissor obviamente tem um limite, mas nós acreditamos que ainda estamos distantes dele, dado a saúde financeira atual das empresas brasileiras.

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Além disso, os fatores conjunturais que seguem favorecendo a performance de papeis de credito no Brasil são:

  1. As métricas de qualidade de credito das empresas brasileiras já estão recuperadas e em média melhores que pré-Covid, enquanto os spreads de credito seguem ainda bastante acima do intervalo histórico pré-Covid e por isso devem continuar fechando, o que beneficia quem está comprado nessa classe de ativos;
  2. O CDI, o principal indexador dos nossos papeis de crédito, seguira subindo, dos 2% em que estava no começo de 2021 para algo em torno de 11% até o começo do ano que vem, aumentando muito o retorno total dos papeis de crédito (que é a soma do CDI mais o spread de credito);
  3. A inflação de 2022, apesar da recente deterioração fiscal, ainda deve ser bem menor que a de 2021 (aproximadamente a metade), favorecendo o retorno real dos fundos de crédito;

Por todos estes motivos acima, o fluxo de recursos para fundos de credito segue forte, e a demanda dos fundos por papeis de credito ajuda a comprimir os spreads de credito e fazer com que o preço dos papeis de credito subam.

Em vista da turbulência recente de mercado, e do forte aumento no número de transações que nos são oferecidas no mercado primário, nós aumentamos temporariamente a posição de caixa do fundo, na expectativa de aproveitar oportunidades que podem surgir dessa volatilidade. Para finalizar, é importante dizer que os fundos de crédito da Kinea performaram bem no mês de outubro, aproximadamente 130% do CDI.

Fundos de Renda Fixa

Com uma inflação bastante disseminada entre vários setores, como industriais, alimentos, combustíveis, serviços, entre outros, além da perda do arcabouço fiscal, que, na prática, significa o fim do teto de gastos, fazendo aumentar o prêmio de risco, causaram uma aceleração de alta do Banco Central, de 100 para 150 pontos, com o mercado precificando algo em torno de 13%.

Porém, sabemos que a volatilidade também traz oportunidades, sempre trabalhadas com cautela, vale lembrar. Neste caso, pensando na classe de renda fixa, que se durante o ano passado foi considerada o “patinho feio” pelo CDI muito baixo e juros reais zero, este ano volta a se tornar bastante atrativa, visto a forte a alta da Selic, como já citado, e juro real que foi de zero para 5%, conseguindo trazer bons rendimentos absolutos.

Como falamos, parcimônia é a chave para fazer bons investimentos neste período, os problemas citados, como teto de gastos, não tendem a se resolver do dia para noite, mas vemos boas oportunidades em inflação, juros reais, juro nominal, na curva de risco na parte de inclinações, por isso, vamos adicionando risco aos poucos, conforme o cenário for ficando mais claro.

Fundo de Ações

Ao contrário do que nós e o mercado esperávamos, outubro foi um mês desafiador pelo aparente desfecho, um tanto quanto decepcionante, da questão fiscal brasileira. Como resultado disso, o mercado pede por um prêmio de risco maior, algo que se reflete na curva de juros. A taxa Selic mais alta, invariavelmente, acaba por afetar a economia brasileira.

Mas a questão aqui é: a bolsa é a economia brasileira? Na bolsa temos algumas das empresas mais bem-sucedidas do país. Essas empresas possuem o melhor pessoal, os melhores processos e tecnologia de ponta. Comumente, nestes momentos de cenário mais adverso, elas tendem a se destacar ao ganhar market share e dominar seus setores, como observamos na crise econômica brasileira de 2015/16 e na crise do Covid, mais recentemente. Então, neste momento surgem oportunidades interessantes de investimento nesse perfil de empresa.

Estamos no meio da temporada de balanços do 3º trimestre e as empresas seguem com resultados muito positivos. Na prática, seguimos com investimentos em empresas resilientes, com boa previsibilidade de geração de caixa e, neste momento, especificamente, temos evitado empresas alavancadas, principalmente em dívida pós-fixada, e empresas que tenham ações com um técnico mais desfavorável. Com relação aos setores, mantemos nossa sub-alocação em consumo discricionário, privilegiando consumo básico. Na parte de commodities, mantemos nossa exposição no petróleo, petroquímicas, siderúrgicas, papéis de celulose, açúcar e etanol. Quanto a bancos e seguradoras, estamos praticamente neutralizados em relação ao índice, e estamos mais seletivos em relação à growth stocks. Também estamos seletivos para empresas de yield, dado que a volatilidade na curva de juros tem sido ruim para a precificação de papéis de empresas deste setor.

Fundo de Infraestrutura

Finalizamos o mês de outubro anunciando o último pagamento semestral do KDIF11, que será de R$ 3,63 por cota, referente apenas aos juros reais apurados pelo fundo no período de abril a outubro de 2021, que será depositado na conta dos investidores no dia 16 de novembro.

A partir do dia 17 de novembro, as novas regras aprovadas em assembleia passam a valer, transformando, assim, o fundo em um fundo de renda fixa, que levam a três principais mudanças:

  1. O fundo passa a estar elegível para investidores em geral, não mais apenas para investidores qualificados;
  2. O fundo passará a pagar rendimentos mensais, não serão mais pagamentos semestrais;
  3. Este pagamento mensal passará a incluir, também, a parcela da inflação do período, ou seja, este rendimento tende, agora, a refletir inflação mais juro real, mensalmente.

Nossa carteira se mantém com seus fundamentos em ordem, sem percalços e, aproveitando este momento de alta de juros no Brasil, estamos intensificando nossas alocações, por isso, até o final do ano teremos novidades em termos de novas operações.

Fundos de CRI

Em relação ao mês passado, não mudou muita coisa para os nossos fundos de CRI, os fundos seguem com bastante liquidez, as carteiras seguem bastante saudáveis, além da alta de juros e da inflação, que tendem a contribuir ainda mais para o crescimento dos rendimentos. Você tem acesso a mais informações na Carta da Gestão, inclusive as novas operações do KNIP11, que começou uma nova emissão no dia 03 de novembro.

O KNIP11, que tem suas operações atreladas à inflação, principalmente por este motivo, teve um melhor rendimento este mês, distribuindo R$ 1,40 por cota.

O KNCR11, por conta do seu perfil pós-fixado, sofre bastante influência da alta da taxa de juros que está acontecendo, e dessa forma, conseguiu distribuir neste mês R$ 0,55 por cota, o que comprova um crescimento cada vez maior em seus rendimentos.

O KNHY11, que é o nosso fundo desta categoria com um pouco mais de exposição a riscos e um mix de indexadores, se beneficiando tanto da alta de juros quanto da inflação, por isso podemos distribuir R$ 1,35 por cota.

E o KNSC11, que também é um multi indexador, com um pouco menos de risco que o High Yield, ele também se beneficia dos dois indexadores, distribuindo, assim, R$ 1,30 por cota.

KNRI11

Assim como esperávamos, com o avanço da vacinação o movimento de retorno aos escritórios começou, com um aumento no fluxo dos escritórios, empresas que contrataram na pandemia, escritórios que precisam de ajustes para se adequar à nova equipe, com várias mudanças de layout, empresas que vão precisar expandir novas áreas, empresas que acharam que usariam menos espaço voltaram e notaram que precisam de mais, ocasionando muito mais visitação, no geral, e, também no nosso portfólio. Não só em escritórios, como, também, em logística, como já vínhamos observando.

O mercado real começa a se intensificar e entrar em uma fase bastante interessante, logicamente que produtos de mais qualidade começam a andar mais rápido, mas, de forma geral, estamos mais otimistas com o chamado mercado real, os ativos e aluguéis, por assim dizer.

Como falamos, a movimentação de visitas nos nossos imóveis que ainda estão vagos aumentou bastante, com isso, no mês passado, fechamos mais duas locações, uma delas no Madison, da Vila Olímpia, zerando a vacância deste imóvel. E a outra em um dos nossos ativos logísticos, situado em Jundiaí, reduzindo mais o índice de vacância geral do fundo. Acreditamos, ainda, que nos próximos meses poderemos trazer mais notícias positivas quanto à vacância do fundo, dado a procura.

O fundo segue apresentando uma boa liquidez, e distribuiu neste mês o valor de rendimento de R$ 0,77 por cota.

KFOF11

Mais um mês negativo para o IFIX, que é o benchmark do KFOF, e isso se explica por um principal motivo, a elevação da taxa de juros, que com isso, os investidores demandam uma rentabilidade maior dos fundos imobiliários, causando a queda das cotas na bolsa. Apesar da queda das cotas, o micro do mercado imobiliário segue com viés positivo, como, por exemplo, o mercado de logística, onde os fundos têm diminuído seus espaços vagos e até aumentando o dividendo ao longo do tempo, fundos de shoppings estão com reabertura em 100% dos ativos, com vendas próximas ao que observamos em 2019, além dos escritórios, que com o avanço da vacinação temos visto uma redução nas vacâncias dos ativos. Ou seja, o micro está indo muito bem, com mercado imobiliário melhorando, mas o macro está indo mal, já que a subida de juros tem forte influência nesta queda dos fundos.

Como indicado no nosso relatório mensal, estamos trocando posições de tijolo para fundos de CRI, que seguimos fazendo este mês, vender posições em fundos de tijolo, neste momento, parece sensato para aproveitar o aumento dos juros e, também, a manutenção da inflação em patamares mais altos. Este movimento é feito para aumentar o dividendo recorrente do KFOF, pensando no médio prazo, ou seja, para não dependermos do ganho de capital neste momento.

Este mês o fundo distribuiu os mesmos R$ 0,58 por cota, absorvendo um pouco da reserva para conseguir manter este patamar.

Incorporação

Em momento de mudanças no mercado residencial de São Paulo, que desde 2020 mês após mês, vinha batendo recorde de vendas, mas a partir de setembro deste ano observamos uma diminuição nesses números, com sinais de que esta tendência se mantenha até o final do ano.

Alguns fatores responsáveis por essa queda, são o aumento da taxa de juros, que já impactou ou vai impactar os custos de financiamento das unidades, a confiança do consumidor para uma compra desta importância e a pressão inflacionária, pois o saldo devedor é sempre corrigido pela inflação, ou seja, a parcela fica mais cara ao longo do tempo.

Aqui temos dois fundos em momentos bem diferentes, o EVEN I é um fundo que foi lançado em 2017, com os projetos bem avançados. Sua carteira tem com cerca de 67% das unidades vendidas, dois projetos bem avançados, o Facto Paulista, em fase de finalização, com cerca de 85% de vendas e o Misce Vila Madalena, se encaminhando para a finalização, com mais de 70% vendido, além de outros dois projetos em fase mais inicial, o Open Marajoara, com 40% de vendas e o Modo Saúde, com 54% vendido.

Já o EVEN II é um fundo em fase inicial, com seis projetos no portfólio, os três primeiros projetos foram lançados agora, em setembro e outubro, e performaram bem, mesmo neste novo momento do setor, os projetos, Portugal e Arbo Alto de Pinheiros compostos por unidades grandes, venderam cerca de 30%, e o Yby, com unidades menores, para média renda, vendeu cerca de 20%. Pelo público-alvo e momento do mercado deve ter um ritmo mais lento que os outros.

Como são fundos de incorporação, eles têm prazos determinados, destacando que parte da distribuição deles é amortização, ou seja, devolução do capital aos investidores, e a outra parte é de rendimentos. O EVEN I, como já está mais avançado, já distribuiu cerca de 40% do capital captado, algo em torno de R$ 30 mi, já o EVEN II que está em fase inicial, deve começar suas primeiras distribuições até o final deste ano.

Do ponto de vista do retorno, os dois fundos continuam muito bem, performando em linha com o esperado na época da sua captação, EVEN I deve entregar, líquido, IPCA + 10,5% a.a. e o EVEN II IPCA + 8,2 a.a.

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